Estudos tentam criar anticoncepcionais masculinos
O desenvolvimento de métodos contraceptivos para homens, que começam a surgir na forma de pílula e gel, avançam em universidades e centros de pesquisa pelo mundo. Mas os estudos ainda esbarram em desafios técnicos, econômicos e culturais. Os homens têm, hoje, só duas formas de evitar uma gravidez: realizar uma vasectomia ou usar camisinha (método que protege também contra doenças sexualmente transmissíveis, então médicos não recomendam que seja substituído). Há quem arrisque o coito interrompido, mas a OMS (Organização Mundial da Saúde) considera este como um dos métodos menos efetivos de contracepção.
Já as mulheres têm à disposição um catálogo maior de opções, que inclui a pílula, adesivo, o DIU (dispositivo intrauterino) e o diafragma –que, quase sempre, geram efeitos colaterais indesejados.
Atualmente existem pesquisas de contraceptivos masculinos em andamento com métodos hormonais e não hormonais. Há ao menos dez opções em desenvolvimento, em países como Estados Unidos, México e China, segundo levantamento da Folha.