Segunda parcela do 13º do INSS começa a ser paga nesta quinta (24)
A partir desta quinta-feira (24), beneficiários do INSS recebem a segunda parcela do 13º salário. O pagamento será feito de acordo com o número final do benefício.
Recebem o valor aposentados, pensionistas, e beneficiários de auxílio-doença, auxílio-acidente ou auxílio-reclusão em 2021. O 13º é proporcional ao número de meses em que o segurado receberá a renda do INSS neste ano.
Quem ganha benefícios assistenciais, como o BPC/Loas (Benefício de Prestação Continuada da Lei Orgânica da Assistência Social) e RMV (Renda Mensal Vitalícia) não tem direito.
Nesta parcela, há o desconto do Imposto de Renda, por isso, ela pode ser menor do que a primeira cota do benefício, paga em maio
A tributação varia conforme a idade. O segurado de até 64 anos paga IR caso receba acima de R$ 1.903,98. Para aposentados a partir de 65 anos, há isenção extra do IR e o imposto só é cobrado se o benefício superar R$ 3.807,96.
É preciso lembrar que, no final do ano, não haverá 13º salário do INSS. A recomendação de especialistas em educação financeira é usar o valor para quitar ou amortizar as dívidas.
Para quem está no azul, a dica é separar uma parte da parcela como reserva para gastos no Natal e nas despesas de início de ano, como IPTU, IPVA e matrículas escolares.
O calendário de pagamento começa por quem recebe um salário mínimo (R$ 1.100) e tem final de benefício 1. Neste caso, a parcela será de R$ 550. Para aposentadorias acima do mínimo, o calendário começará em 1º de julho.
A ordem dos beneficiários no calendário é definida pelo número final de benefício, sem considerar o dígito que fica após o traço.
É possível consultar o número do benefício na carta de concessão e no Meu INSS (site e aplicativo) ou pela central telefônica 135. É necessário sempre informar o CPF do beneficiário.
O objetivo do governo federal com a antecipação do abono é aquecer a economia durante o agravamento da pandemia. A expectativa do Ministério da Economia é injetar R$ 52,7 bilhões com o abono antecipado.
Segundo o Ministério da Economia, não há impacto orçamentário com a antecipação, por tratar-se apenas de mudança de data de pagamento. Oficialmente, primeira e segunda parcelas da gratificação natalina são transferidas aos beneficiários nas mesmas datas em que eles recebem os benefícios de agosto e novembro.
Em 2020, a antecipação foi paga entre abril e junho como uma das medidas do governo para a redução do impacto da Covid no país.