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Pele, ouvidos e olhos pedem cuidado cuidados redobrados no verão

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No verão, os cuidados com a pele, com os olhos e com os ouvidos devem ser redobrados. O clima mais quente pode colaborar para a incidência de doenças, pois propicia aglomeração das pessoas e o contato com água, seja na piscina ou no mar. As doenças de pele mais comum são as infecções, dermatites, acne, manchas, queimaduras e câncer de pele. “As infecções aumentam nesta época do ano por alguns motivos: as pessoas vestem menos roupas, andam descalças, há mais contato físico e o sol diminui a imunidade da pele”, afirma Caio Lamunier, dermatologista da Sociedade Brasileira de Dermatologia e do Hospital das Clínicas. Os olhos e os ouvidos também merecem atenção. No verão, há aumento de casos de conjuntivites. A aglomeração das pessoas e o contato com água são as razões para essa alta, segundo Lisia Aoki, oftalmologista do Hospital das Clínicas. “Na praia e na piscina, a presença de pessoas com conjuntivite pode contaminar a água, transmitindo a doença para outras.”

Ouvidos
Com relação aos ouvidos, a doença mais comum nessa época do ano é a otite externa. No verão, ela é muito frequente pois as pessoas frequentam praias, mares e piscinas. “A prevenção se dá com os cuidados da pele do ouvido, como evitar pequenas feridas”, afirma Fausto Nakandakari, otorrinolaringologista do Hospital Sírio Libanês. Ele diz ainda que é aconselhável evitar o uso de hastes de algodão para limpeza dos ouvidos. “Além de remover a cera que contém enzimas protetoras contra infecções, elas podem abrir uma porta para bactérias infectarem os ouvidos. Por isso, banhos de mar ou piscina devem ser feitos única e exclusivamente em locais onde a água seja apropriada.”

Câncer de pele demora para aparecer

O câncer de pele é decorrente da exposição solar, mas demora meses ou anos para se desenvolver. “Apesar de serem decorrentes de queimaduras no verão, provavelmente se manifestarão posteriormente”, diz o dermatologista Caio Lamunier. “O diagnóstico também aumenta no verão devido a visualização das lesões. As pessoas usam menos roupas, e as campanhas na mídia chamam atenção.”