Início » Notícias » Presente de pais pra filho: Previdência privada é aposta para futuro de crianças

Presente de pais pra filho: Previdência privada é aposta para futuro de crianças

Adesão pode ser feita logo depois do nascimento e o dinheiro investido é a garantia de mais tranquilidade

Pensar no futuro de um filho pode ser algo assustador para a maioria dos pais. São tantos investimentos a serem feitos até que eles se tornem independentes que o medo e a insegurança acabam sendo inevitáveis. Em época de instabilidade e crise financeira então, o cenário de incertezas fica ainda pior. E é justamente em busca de tranquilidade que muitos pais têm recorrido à previdência privada voltada para os pequenos. Os planos são atrativos e o dinheiro pode ser utilizado, por exemplo, na formação profissional do jovem ou na aquisição de algum bem, como carro ou apartamento. É um verdadeiro presente a longo prazo de pai para filho.

De acordo com dados da Federação Nacional de Previdência Privada (Fenaprevi), a procura por esse tipo de serviço voltado para menores de idade tem crescido nos últimos meses. Só em 2018, até o mês de agosto, o setor movimentou R$ 1,16 bilhão em todo do país. Em todo o ano de 2017, atingiu a cifra de R$ 1,86 bilhão. A entidade não tem dados por estado.

A contratação da previdência privada para crianças pode ser feita junto a agências bancárias ou com um corretor de seguros. Apesar de o nome previdência remeter, na maioria das vezes, a aposentadoria, nesse caso ela representa uma segurança financeira para os pais em relação aos filhos, quando estes ainda estão na idade de se preocupar apenas com as brincadeiras.

É o caso do pequeno Carlos Henrique Alves da Silva, de 2 anos e 7 meses. Para ele, tudo é motivo de festa e cada nova descoberta vira um acontecimento para a família. O futuro profissional é algo ainda muito distante, mas os pais não pensam assim e, por isso, decidiram desde cedo adquirir uma previdência privada para o menino. Garantia de auxílio para os anos vindouros de uma criança esperta e cheia de energia.

Para muitos, pode até parecer bobagem ou um tipo de cuidado exagerado, mas o pai e analista de sistemas Carlos Sérgio da Silva, de 34 anos, não comunga desta opinião. “Quando Carlos Henrique completou 3 meses decidimos começar a pagar a previdência privada dele. Eu descobri o serviço através de anúncios e enxerguei uma possibilidade de poupar para investir futuramente nos estudos dele. Além de possibilitar guardar uma quantia mensal, o valor pago ainda rende ganhos que serão investidos na formação profissional do meu filho”, pondera.

De acordo com o corretor de seguros Djaildo Almeida, que trabalha com esse tipo de produto em Alagoas, a grande vantagem de aderir a uma previdência voltada para crianças é a possibilidade de planejar o futuro, que é algo tão incerto. É possível programar a faculdade do filho, um intercâmbio, a compra de um carro ou até mesmo a montagem de um consultório médico.

“É assim que os americanos fazem. A partir do nascimento de um filho, eles já se programam financeiramente para pagar os estudos. É um excelente produto, no qual vale a pena investir”, destacou.

Segundo Djaildo, a procura por esse tipo de previdência tem crescido, principalmente por conta dessa instabilidade econômica vivida no país. “As pessoas não têm mais a poupança como um investimento rentável e estão procurando outros meios de rendimento para poder investir. A previdência infantil é uma delas e a procura tem crescido, apesar de muitas pessoas ainda desconhecerem esse tipo de serviço voltado para os menores de idade”, pontua.

As opções de companhias que oferecem o serviço são muitas. Somente Djaildo diz trabalhar com 13 delas. Nesse caso, o papel do corretor, além de explicar como funciona a adesão, é ajudar o cliente a encontrar o melhor opção para o seu bolso. “O corretor faz um atendimento personalizado. Eu, por exemplo, tenho treze companhias com as quais posso trabalhar. Então eu vejo qual a mais rentável entre elas, pois é a rentabilidade que satisfaz os clientes”, ressalta, destacando que o investimento rende, em média, entre 6% e 12% ao ano.